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Matéria sobre educação para mídias (Fake News) - Jornal Laboratório Página UM

  • Foto do escritor: Nayara Francesco
    Nayara Francesco
  • 2 de jul. de 2018
  • 2 min de leitura

Texto na íntegra :

Combate às fake news passa pela educação; diz jornalista Em pesquisa, plataforma ‘Aos Fatos’ diz que 30% das pessoas se informam pelas redes sociais

Nayara Francesco

A onda de fake news está muito longe de ser algo exclusivo da atual geração. Boato, desinformação e mentira já existem há muito tempo. O que transformou as notícias falsas em um fenômeno foi a velocidade da internet. Pesquisa feita pela agência de fact-checking ‘Aos Fatos’, no início de 2018, indica que mais de 30% dos entrevistados se informam por meio das redes sociais ou por aplicativos de mensagens. “Nesse contexto, é natural que as fake news sejam disseminadas principalmente por lá”, diz a jornalista Bárbara Libório, subeditora da plataforma. Bárbara revela que as mesmas ferramentas utilizadas para criar fake news podem ser usadas para combatê-las. “A agência ‘Aos Fatos’ fez parceria com o Facebook neste ano. A ‘Fátima’, que é a nossa ‘robô checadora’, vai ter um boot no messenger por meio do qual as pessoas vão poder pedir dicas ou ajuda caso achem que alguma notícia tenha algum grau de falsidade”, explica. “Espalhar fatos não verídicos influencia a realidade social, resultados de eleições, convívio entre pessoas e até os relacionamentos pessoais”, defende a editora do programa Esporte D, da TV Diário, Milena Antunes. O grande desafio para os profissionais de comunicação é, sem dúvida, combater as fake news e trazer de volta a credibilidade da profissão. No livro ‘O que é Comunicação’, Juan Bordenave diz que para ser possível uma interação social mais correta é preciso melhorar a interpretação, formar opiniões críticas, criar habilidades de resolução de problemas e ter menos preconceito. Para tudo isso ser posto em prática é preciso plantar uma educação com novos modos de preparação para a comunicação. O autor ainda diz que a educação para a comunicação deveria começar desde as primeiras séries do ensino regular. A professora de Comunicação Social da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), Agnes Arruda, concorda e acrescenta que não há interesse político e econômico para fazer isso acontecer. “Seria uma solução para as fake news, não diminuiria, mas faria as pessoas identificar e consequentemente não cair nessa roda”, analisa a professora. Além da cautela das checagens e interpretações das notícias, o papel do profissional da informação é de protagonismo. A jornalista Milena diz que “o papel do jornalista é continuar trabalhando com o máximo de ética possível”. “Uma comparação legal é que o jornalista é igual ao pedreiro: ele pode construir a notícia do jeito que quiser, mas há uma série de regras a seguir. O pedreiro pode construir o muro do jeito que quiser, mas tem regras que precisa seguir para o muro não desmoronar”, conclui.

 
 
 

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